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Estudo da impressão plantar obtida durante o teste de Jack em crianças

OBJETIVO: Avaliar as impressões plantares durante o teste de Jack em crianças quantificando e observando os resultados numa faixa etária crítica para a formação do arco plantar. MÉTODO: Avaliamos 60 crianças brancas (120 pés) sendo 35 meninos e 25 meninas com idades entre 2 e 5 anos, sem queixas ortopédicas. Simulamos o teste de Jack com uma órtese em cunha de 45º apoiada sob o hálux. Obtivemos impressões em apoio monopodálico bilateralmente utilizando um pedígrafo. O exame dividiu-se em duas etapas: com e sem o uso da órtese. A metodologia de Valenti e Volpon foi utilizada para mensurar as impressões plantares e os dados obtidos foram analisados estatisticamente. RESULTADOS: Os valores dos índices de Valenti e Volpon diminuiram quando a órtese foi utilizada. A diferença entre os índices com ou sem órtese diminuiu gradualmente com a progressão etária. CONCLUSÕES: É possível quantificar o teste de Jack pelwas impressões plantares pelo método de Valenti e Volpon. A variação do seu formato apresentou tendência a ser menor a partir dos 4 anos. O teste de Jack perdeu gradativamente a capacidade de modificar a impressão plantar com a idade, diminuindo sua acuidade como parâmetro de bom prognóstico na formação do arco longitudinal medial. Nível de Evidência: Nível IV, estudo descritivo observacional.

Pé chato; Antropometria; Criança; Exame físico


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