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AVALIAÇÃO DO MANEJO DE PACIENTES COM FRATURAS OSTEOPORÓTICAS POR RESIDENTES DE ORTOPEDIA: UM ESTUDO TRANSVERSAL OBSERVACIONAL

RESUMO

Objetivo:

Avaliar se residentes (R1, R2 ou R3 - de acordo com o ano de residência) de um serviço ortopédico terciário, investigam, tratam e/ou encaminham o paciente com fratura osteoporótica para tratamento de osteoporose (OP) e se esse aprendizado é melhorado ao longo dos anos de residência.

Métodos:

Os residentes responderam a questões diagnósticas e terapêuticas relacionadas a um caso clínico de fratura osteoporótica (OF) em 4 cenários, que foram o atendimento inicial no pronto-socorro, no momento da alta hospitalar, durante o acompanhamento ambulatorial em 3 e 6 meses. As respostas foram comparadas entre os anos de residência.

Resultado:

Vinte R1, 21 R2 e 19 R3 levantaram as questões. Um residente tratou osteoporose em R1, dois em R2 e quatro em R3. Setenta e cinco por cento de R1, 90,5% de R2 e 68% de R3 encaminharam pacientes para tratamento com OP. Há melhora na prescrição de exames laboratoriais para investigação de osteoporose ao longo dos anos (p = 0,028) com 52,6% dos residentes do terceiro ano que prescrevem exames laboratoriais adequados. No mesmo período, 100% de R3 prescreveram corretamente a profilaxia para trombose venosa profunda (p = 0,001).

Conclusão:

Há aprendizado, porém insuficiente, para a prevenção secundária da FO. Nível de Evidência I; Estudo Prospectivo Comparativo.

Descritores:
Fraturas por osteoporose; Prevenção secundária; Brasil; Ortopedia; Conhecimentos; Atitudes e Prática em Saúde

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