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RELAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DAS FRATURAS DE FÊMUR COM DESFECHOS CLÍNICOS EM PACIENTES IDOSOS

RESUMO

Objetivos:

Este estudo foi desenhado para investigar a possível relação entre a localização anatômica da PFP (fraturas de cabeça e pescoço) e as características demográficas, comorbidades e fatores de risco de pacientes idosos.

Métodos:

Foram incluídos 233 pacientes com idade igual ou superior a 65 anos, admitidos no pronto-socorro com diagnóstico de fratura do fêmur proximal.

Resultados:

A maioria dos pacientes (59,6%) apresentou fratura trocantérica. A incidência de fraturas trocanterianas apresentou correlação positiva estatisticamente significativa com a idade. Verificou-se que as quedas no nível do solo estão altamente associadas às fraturas trocantéricas (92,8%). Pelo menos uma complicação foi observada em 57 (41%) casos e 31 (22,3%) morreram em um ano, dos pacientes com fraturas trocantéricas. A comoborbidade não foi realizada estatisticamente com a localização da fratura. Queda do nível do solo (p = 0,013), taxa de complicações (73,7%; p < 0,001), índice de comorbidade charlesen (p = 0,019) foram estatisticamente significativamente associados à morte. Na análise de regressão logística das variáveis, determinou-se que apenas a quantidade de comorbidades pode estar relacionada às fraturas do colo do fêmur (p = 0,047).

Conclusão:

Pacientes do sexo feminino com fraturas trocantéricas foram consideradas mais velhas do que pacientes do sexo masculino. Queda no nível do solo, mortalidade e complicações foram observadas com mais frequência em pacientes com fraturas trocantéricas. Nível de evidência II, Estudo retrospectivo.

Descritores:
Fratura Femoral; Incidência; Idoso; Mortalidade; Servicios Médicos de Urgencia

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