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PREGOS DE NOVA GERAÇÃO CONTRA A PLACA NO TRATAMENTO DE FRATURAS DE FÊMUR INTERTROCANTÉRICAS INSTÁVEIS

RESUMO

Objetivo:

O objetivo deste estudo foi comparar a haste do fêmur anti-rotador (A-PFN) com o parafuso dinâmico do quadril anti-rotador (A-DHS).

Métodos:

Este estudo envolveu dois grupos de quatorze modelos de fêmur proximal, tipo fratura 31/A2, de acordo com a classificação The AO Foundation/Orthopaedic Trauma Association (AO/OTA). Os ossos do grupo 1 (n = 7) foram fixados com A-PFN, enquanto o grupo 2 (n = 7) foi fixado com A-DHS. Um dispositivo de teste foi utilizado para aplicar força axial de 5 mm/min nas cabeças do fêmur.

Resultados:

Dos sete modelos do grupo A-PFN, dois foram rompidos na proximal e o restante no nível do parafuso de travamento distal. Todos os modelos no grupo A-DHS foram quebrados a partir da região do parafuso distal apertado. Os modelos ósseos no grupo A-PFN foram quebrados a uma força mediana de 132,1 N (variação de 97,1-173,69 N). No grupo A-DHS, a força de fratura dos modelos ósseos foi mediana de 81,7 N (variação de 75,15-89,12 N).

Conclusão:

Neste estudo, modelos ósseos fraturados intertrocantéricos instáveis tratados com A-PFN foram resistentes a um nível mais alto de forças de pressão axial, em contraste com o grupo tratado com A-DHS, e a diferença foi estatisticamente significativa. No entanto, há uma necessidade de estudos clínicos para apoiar esses resultados. Nível de Evidência V, Estudo biomecânico.

Descritores:
Fratura femoral; Fixação de fratura; Intramedular e placa

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