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Hipercrescimento femoral no tratamento cirúrgico do quadril displásico inveterado

OBJETIVO: Medir radiograficamente através de escanometria o hipercrescimento femoral em pacientes portadores de Displasia do Desenvolvimento do Quadril inveterada tratados cirurgicamente com encurtamento femoral, redução cruenta e acetabuloplastia. MÉTODOS: Avaliamos 30 crianças (33 quadris) submetidas à redução cruenta pela técnica de Scaglietti e Calandriello, ostectomia para encurtamento femoral e acetabuloplastia de Salter. Haviam 29 do sexo feminino e 1 do sexo masculino, com idade média de 4 anos e 5 meses na ocasião da cirurgia. De acordo com a classificação de Zionts e MacEwen, 23 (69,6%) quadris foram classificados como tipo III, 5 (15,2%) como tipo I e 5 (15,2%) como tipo II. O encurtamento femoral médio foi 45,12mm (variando de 30,00mm a 80,00mm). O tempo de seguimento médio foi de 10 anos e 2 meses. A discrepância femoral média mensurada nos escanogramas foi 13,48mm (variando de 0,00mm a 60,00mm) após acompanhamento mínimo de 2 anos e 3 meses. RESULTADOS: Todos os pacientes evoluíram com hipercrescimento sendo que em 18 (54,6%) casos a anisomelia observada foi <30mm, 11 (33,3%) alcançaram igualdade de comprimento e 4 (12,1%) discrepância >30mm. CONCLUSÃO: Observamos diminuição significante na diferença entre os comprimentos femorais após tratamento cirúrgico comparando com as medidas obtidas durante o seguimento ambulatorial.

Luxação congênita de quadril; Osteotomia; Cirurgia; Radiografia; Avaliação; Seguimentos


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