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Epidemiologia das lesões traumáticas de alta energia em idosos

O aumento proporcional de idosos na população mundial associado à melhoria nas condições de saúde e suporte preventivo para essa faixa etária, permite forma de vida mais ativa, expondo-os a risco mais elevado de acidentes e traumas de alta energia. Esses pacientes têm características fisiológicas, doenças associadas, padrão comportamental e complicações pós-operatórias que levam a resposta sistêmica diferente dos demais grupos etários. Esse trabalho avaliou prospectivamente 28 pacientes com idade superior a 65 anos - 16 mulheres e 12 homens. O mecanismo de trauma mais prevalente foi atropelamento, resultando principalmente, em fraturas dos membros inferiores. O tempo de internação foi superior ao de pacientes de faixas etárias inferiores e 90% dos casos apresentaram algum tipo de complicação clínica após a osteossíntese. A idade age isoladamente como fator preditivo positivo para tais complicações no paciente politraumatizado. As doenças prévias e a idade dos doentes não influenciaram o desenvolvimento de complicações ortopédicas. As lesões associadas às fraturas apresentaram correlação com o mecanismo de trauma. Estes pacientes normalmente precisam ser operados para tratamento definitivo de suas fraturas. O fato de serem mais idosos e apresentarem doenças anteriormente ao acidente não aumenta o período pré-cirúrgico.

Epidemiologia; Ferimentos e lesões; Idosos


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