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Tratamento cirúrgico da fratura toracolombar

INTRODUÇÃO: Várias são as causas responsáveis pelo atraso no diagnóstico da fratura toracolombar explosão, entretanto poucos trabalhos discutem a respeito do tratamento das fraturas operadas após algumas semanas do trauma. OBJETIVO: O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar o resultado do tratamento dos pacientes operados entre três a cinco semanas do trauma mediante artrodese e instrumentação metálica posterior. PACIENTES E MÉTODOS: De 1980 a 2004, excluindo as seqüelas ou fraturas recentes, 15 apresentaram um seguimento mínino de um ano. De acordo com a escala de Frankel, três dos cinco pacientes com alteração do quadro neurológico melhoraram (60%). RESULTADOS: Do ponto de vista clínico, 10 pacientes estão assintomáticos. Um apresentou infecção superficial e uma disfunção esfincteriana. Do ponto de vista radiográfico, a principal complicação encontrada foi a cifose no local da fratura, ocorrendo em cinco pacientes (33%). Houve piora média de 3 graus em relação ao valor da radiografia inicial. CONCLUSÃO: Acreditamos que, do ponto de vista da cifose no pós-operatório, a fratura toracolombar explosão subaguda deve ser tratada de forma distinta.

Fraturas da coluna vertebral; Traumatismo da coluna espinal; Ferimentos; lesões


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