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Tratamento cirúrgico do quadril displásico inveterado

Avaliamos 50 pacientes (57 quadris) com Displasia do desenvolvimento do Quadril Inveterada, divididos em 2 grupos de acordo com o tratamento aplicado. O grupo A foi constituído por 20 pacientes (24 quadris), 2 masculinos e 18 femininos, com média das idades = 65,92m nos quais a tração pré-operatória foi utilizada por 2-4 semanas, quando realizou-se a redução cruenta, a osteotomia de Salter ou a de Chiari e a osteotomia intertrocantérica de encurtamento e rotação-varização. O grupo B foi composto por 30 pacientes (33 quadris), 1 masculino e 29 femininos, com média das idades = 52,88m. Nestes, foi realizada uma osteotomia femoral diafisária para encurtamento, redução cruenta e osteotomia de Salter ou Chiari. Para a avaliação radiográfica analisamos: ângulo de Wiberg, necrose avascular, esfericidade da cabeça femoral; discrepância entre os membros inferiores. Para a avaliação clínica consideramos: dor, Trendelenburg, exame neurológico e arco de movimento. Observamos, clinicamente, 14(58,33%) bons resultados e 10(41,67%) regulares no grupo A e 23(69,70%) bons e 10(30,30%) regulares no B. Radiograficamente, foram considerados 9(37,50%) bons, 5(20,83%) regulares e 10(41,67%) maus resultados no grupo A e 23(69,70%) bons, 5(15,15%) regulares e 5(15,15%) maus resultados no B. Após análise estatística, observamos melhores resultados no grupo B.

Luxação Congênita de Quadril; Osteotomia; Radiografia


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