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As (im)possibilidades de brincar para o escolar com câncer em tratamento ambulatorial

Las (im)posibilidades de jugar para el escolar con cáncer en tratamiento en ambulatorio

OBJETIVOS: Identificar os mediadores do brincar na vida da criança com câncer em tratamento ambulatorial e analisar as (im)possibilidades de utilizá-los diante das limitações impostos pelo adoecimento e tratamento. MÉTODOS: A pesquisa qualitativa implementada segundo o método criativo e sensível teve como eixo a dinâmica grupal "O brincar em cena". Participaram 12 escolares em tratamento ambulatorial para câncer, em um hospital no Rio de Janeiro. RESULTADOS: Emergiram dois temas: mediadores das (im)possibilidades do brincar - instrumentos e signos e mediadores das (im)possibilidades do brincar na interação social - pessoas e ambiente. Nas situações de impossibilidades e restrições, os escolares superaram obstáculos e reinventaram alternativas para continuarem brincando dentro de suas possibilidades. CONCLUSÃO: Os profissionais que atendem essas crianças devem buscar conhecimentos acerca das necessidades que elas tem enquanto seres em desenvolvimento, identificando situações que podem determinar (im)possibilidades de brincar e, junto com a criança e família, transformá-las em outras possibilidades.

Jogos e brinquedos; Saúde da criança; Enfermagem pediátrica; Oncologia


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