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Traumatismos craniocerebrais em motociclistas: relação do uso do capacete e gravidade

Objetivo

Relacionar o uso do capacete à gravidade dos traumatismos crâniocerebrais em motociclistas acidentados atendidos em hospital de trauma.

Métodos

Estudo transversal, retrospectivo. A população foi constituída de 188 registros de atendimento a motociclistas acidentados no período de quatro meses. Para caracterizar a gravidade do trauma foi utilizada a Escala de Coma de Glasgow.

Resultados

Perfil: 84,6% sexo masculino, sendo 55,3% entre 18 e 29 anos. Quanto ao uso de capacete no momento do acidente: 51,6% usavam; 6,4% não usavam; 17,6% usaram inadequadamente; 24,5% não ocorreram registros. Dos 51,6% de motociclistas que utilizavam o equipamento de proteção, 86,6% apresentaram Traumatismos Craniocerebrais leve; 12,4% moderado; e 1% grave. Os traumatismos graves ocorreram mais nos motociclistas em que não havia registro sobre o uso do capacete.

Conclusão

Os motociclistas que utilizaram o capacete apresentaram trauma crâniocerebral leve em 44,7%, moderado em 6,4% e grave em 0,5%. As vítimas sem registro da situação do uso do capacete tiveram traumatismos graves (p≤0,000).

Acidentes de trânsito; Serviços médicos de emergência; Traumatismos craniocerebrais; Motocicletas


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