Lai et al., 2020(4) (China) |
Estudo transversal |
1257 profissionais de saúde (39,2% médicos e 60,8% enfermeiros) / hospitalar |
Depressão, ansiedade, insônia e estresse |
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- Os sintomas prevalentes foram: depressão (50,4%), ansiedade (44,6%), insônia (34,0%), e estresse (71,5%).
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- Os profissionais de saúde da “linha da frente” revelam maior risco de sintomas de depressão (OR=1,52; IC95%=1,11-2,09; p=0.01), ansiedade (OR=1,57; IC95%=1,22-2,02; p<0.001), insônia (OR=2,97; IC95%=1,92-4,60; p<0.001), e estresse (OR=1,60; IC95%=1,25-2,04; p<0.001).
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- Os participantes referiram ter sofrido uma carga psicológica, especialmente os enfermeiros, mulheres, as de Wuhan, e profissionais de saúde da “linha da frente” diretamente envolvidos no diagnóstico, tratamento, e cuidados a doentes com COVID-19.
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- Devem ser implementadas intervenções promotoras da saúde mental.
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Li et al., 2020(5) (China) |
Estudo transversal |
526 enfermeiros e 214 população em geral/ hospitalar |
Trauma vicário |
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- Os níveis de trauma vicário (respostas fisiológicas e psicológicas), dos enfermeiros da “linha da frente”, foram significativamente inferiores às dos enfermeiros que não pertencem à “linha da frente” (p<0,001).
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- Os níveis de trauma vicário da população geral foram significativamente superiores às dos enfermeiros da “linha da frente” (p<0,001); não sendo observada diferença estatística em comparação com os enfermeiros que não pertencem à “linha da frente” (p>0,05).
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- Deve ser dada maior atenção aos problemas psicológicos dos profissionais de saúde, especialmente dos enfermeiros não pertencentes à “linha da frente”, e da população geral relacionados com a pandemia COVID-19.
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- São necessárias estratégias precoces de prevenção e tratamento de trauma nos profissionais de saúde e no público em geral.
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Xiao et al., 2020(6) (China) |
Estudo transversal |
180 médicos/ hospitalar |
Ansiedade, insônia, estresse, apoio social e autoeficácia |
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- O nível de apoio social dos médicos foi associado significativamente à autoeficácia e à qualidade do sono e negativamente associado aos níveis de ansiedade e estresse.
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- Os níveis de ansiedade foram associados significativamente aos níveis de estresse e tiveram um impacto negativo na autoeficácia e na qualidade do sono.
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- Ansiedade, estresse e autoeficácia foram variáveis mediadoras do apoio social e da qualidade do sono.
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Tan et al., 2020(12) (Singapura) |
Estudo transversal |
470 profissionais de saúde (296 médicos e 174 não médicos) / hospitalar |
Depressão, ansiedade e estresse |
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- 14,5% dos participantes manifestaram ansiedade, 8,9% depressão, 6,6% estresse, e 7,7% estresse pós-traumático.
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- A prevalência da ansiedade foi maior entre os profissionais de saúde não médicos (20,7% vs 10,8%; rácio de prevalência ajustado= 1,85; IC95%= 1,15 a 2,99; p=0,01).
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- Foram observados scores médios mais elevados de ansiedade e de impacto de eventos em profissionais de saúde não médicos.
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- Os profissionais de saúde não médicos estiveram em maior risco de distúrbios psicológicos durante o surto da COVID-19.
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- A aplicação de intervenções psicológicas precoces dirigidas a este grupo vulnerável podem ser benéficas.
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Zhang et al., 2020(13) (China) |
Estudo transversal |
2182 Profissionais de saúde (927 médicos e 1255 não médicos) / hospitalar |
Insônia, ansiedade, depressão e sintomas somáticos e obsessivo-compulsivos |
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- Em comparação com os profissionais de saúde não médicos, os médicos tiveram uma prevalência mais elevada de insônia (38,4 vs 30,5%, p<0,01), ansiedade (13,0 vs 8,5%, p<0,01), depressão (12,2 vs 9,5%; p<0,04), somatização (1,6 vs 0,4%; p<0,01), e sintomas obsessivo-compulsivos (5,3 vs 2,2%; p<0,01).
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- Viver em zonas rurais, ser do sexo feminino, e possuir risco de contacto com doentes COVID-19 foram os fatores de risco mais comuns para insônia, ansiedade, sintomas obsessivo-compulsivos, e depressão (p<0,01 ou 0,05).
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