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A ESTREIA DA ARTE BRASILEIRA NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE ARTE DE VENEZA (1950)

THE DEBUT OF BRAZILIAN ART AT THE VENICE INTERNATIONAL ART EXHIBITION (1950)

EL DEBUT DEL ARTE BRASILEÑO EN LA EXHIBICIÓN INTERNACIONAL DE ARTE DE VENECIA (1950)

RESUMO

Após uma falida tentativa de estreia na 24ª Bienal de Veneza (1948), o Brasil fez seu debuto na 25ª edição (1950), sob gestão e financiamento de Francisco Matarazzo Sobrinho. Reconstruindo o percurso de afirmação de Matarazzo junto à entidade italiana e à luz dos registros históricos referentes à recepção deste debuto, este artigo examina o duplo lugar concedido à arte brasileira pela mídia internacional: um, repleto de descaso, ao reproduzir exaustivamente o texto do catálogo expositivo produzido pelos próprios brasileiros, ao posto de uma análise personificada e séria do conjunto; outro, propagador de estereótipos, como “espírito primitivo indígena”, “truculência popularesca”, “iconografia exótica e violenta” e “primitivismo selvagem”.

PALAVRAS-CHAVE
Arte moderna brasileira; Bienal de Veneza; Estereótipos; Francisco Matarazzo Sobrinho

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