Embora o Brasil tenha reduzido a importação de grãos de milho pipoca, a disponibilidade de variedade melhorada ainda é rara no país. Com o objetivo de melhorar a população UNB-2 U de milho pipoca e estimar a predição de ganhos genéticos, implementou-se o terceiro ciclo de seleção recorrente intrapopulacional. Cento e noventa e duas famílias de meios-irmãos foram obtidas e avaliadas em delineamento de blocos casualizados, com duas repetições, dentro de "sets" em dois locais. A presença de significância para "sets", para produção de grãos, espigas mal empalhadas e plantas quebradas, comprovou a eficiência do uso do modelo estatístico hierarquizado por "sets". Com exceção das espigas mal empalhadas, houve significância para famílias dentro de "sets" para as demais características, revelando que há suficiente variabilidade genética a ser explorada em ciclos futuros. Ainda que a herdabilidade para capacidade de expansão (PE) tenha sido superior à da produção de grãos (GY), o ganho predito para GY foi superior a PE, em decorrência da maior estimativa da magnitude do desvio-padrão genético para GY. Espera-se que, no quinto ciclo de seleção recorrente, seja possível a recomendação da primeira variedade de milho pipoca com grãos amarelos para o Estado do Rio de Janeiro.
Zea mays; melhoramento de milho pipoca; ganhos genéticos; produção de grãos; capacidade de expansão
