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Mudanças nas pectinases, fibras dietéticas e índices físico-químicos relacionados ao sabor de frutos de cubiu durante a maturação

O objetivo deste estudo foi avaliar as mudanças na atividade de pectinases (pectinesterase e poligalacturonase), teor de fibras dietéticas (sólidos insolúveis em álcool, pectina e fibra total) e índices físico-químicos relacionados ao sabor (pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação Brix/acidez, açúcares redutores e não-redutores) de frutos de cubiu (Solanum sessiliflorum Dunal) em diferentes estádios de maturação (verde, de vez, maduro e muito maduro). Os sólidos insolúveis em álcool e pectina apresentaram perfis muito similares, com teores maiores nos estádios verde e de vez, e menores no estádio muito maduro. Teores de fibra total mostraram-se uniformes nos estádios verde, de vez e maduro, diminuindo no estádio muito maduro. Essas mudanças correlacionaram-se com a atividade das pectinases, cujos perfis assemelharam-se àqueles de outras espécies da família Solanaceae durante a maturação dos frutos. No entanto, os frutos de cubiu apresentaram teores significativos de fibras dietéticas em todos os estádios. O conteúdo de açúcares redutores atingiu teores maiores no estádio de vez, sendo a glicose o açúcar principal. O conteúdo de açúcares não-redutores, como a sacarose, permaneceu baixo em todos os estádios. Os demais índices físico-químicos apresentaram aumento durante a maturação, caracterizando o cubiu como um fruto muito ácido com pequeno grau de doçura.

Solanum sessiliflorum Dunal; coloração da casca de frutos; concentração de pectina; plantas medicinais.


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