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Desenvolvimento de um protocolo otimizado para a conservação in vitro de variedades locais de batata-doce

RESUMO.

Este trabalho objetivou determinar um protocolo para conservação in vitro de trinta acessos de batata-doce coletados na região Norte do Estado do Rio de Janeiro, visando aumentar o período entre os subcultivos para esta espécie. Foi montado um experimento de cultivo mínimo in vitro com o acesso UENF 1931 em um esquema fatorial com quatro concentrações dos sais minerais do meio MS e quatro concentrações de sacarose em duas temperaturas. Os demais acessos de batata-doce foram cultivados em meio contendo 100% dos sais do MS e 2% de sacarose, sendo o meio que propiciou a conservação do acesso UENF 1931 por maior período de tempo. Neste segundo experimento foram utilizados 30 acessos de batata-doce e duas temperaturas. Altura das plantas, número de folhas e taxa de sobrevivência foram mensurados a cada 30 dias durante 12 meses, em ambos os experimentos. Na última etapa foi feita a aclimatização das mudas de batata-doce provenientes do cultivo mínimo in vitro, apresentando sobrevivência de 100%. Para o cultivo mínimo in vitro dos acessos estudados recomendou-se a utilização de meio MS com 100% da concentração de sais minerais e 2% de sacarose, temperatura de 27±2°C, com subcultivos a cada 180 dias.

Palavras-chave:
Ipomoea batatas; cultivo mínimo; banco de germoplasma; manutenção da diversidade.

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