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Aumento da transformação genética transiente em embriões imaturos do genótipo brasileiro de milho BR 451 co-cultivados com Agrobacterium tumefaciens

RESUMO.

A engenharia genética ampliou as possibilidades do melhoramento genético vegetal, apoiando ideais de sustentabilidade. A Agrobacterium tumefaciens é o sistema de transformação preferido, uma vez que permite a produção de plantas transgênicas com maior estabilidade na expressão gênica e na herdabilidade. A Agrobactéria e o tecido vegetal devem ser co-cultivados em condições que permitam a transferência de genes. Este estudo teve como objetivo avaliar como o tempo e a temperatura durante o co-cultivo afetam a transformação de embriões imaturos de milho do híbrido Hi-II (genótipo modelo) e da variedade brasileira BR 451 com A. tumefaciens EHA101:pTF102. O plasmídeo pTF102 carrega o gene repórter uidA permitindo que a transformação transiente seja prontamente verificada pelo ensaio histoquímico de GUS. O aumento do período de co-cultivo de três para cinco dias a 20°C resultou num maior número de embriões GUS positivos e maior número de pontos azuis por embrião na variedade brasileira BR 451, indicando uma melhor transferência do T-DNA da bactéria para as células do explante alvo. Esta condição elevou o nível de resposta da BR 451 chegando a coincidir com o nível de resposta do controle Hi-II, indicando que esta variedade brasileira é adequada para transformação genética.

Palavras-chave:
agrobactéria; ensaio histoquímico de GUS; engenharia genética; Zea mays

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