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Composição química e lipídica de diferentes cortes cárneos in natura ou assados de tourinhos alimentados com fontes de óleo

Objetivou-se avaliar as diferenças na composição química e lipídica do contrafilé (Longissimus thoracis) e da picanha (Biceps femoris) in natura ou assados de bovinos alimentados com diferentes fontes de óleo. Para isto, foram utilizadas amostras, seccionadas em bifes de 2,54 cm, do contrafilé e da picanha, provenientes de 35 carcaças de tourinhos da raça Nelore, confinados por 96 dias e abatidos com peso médio de 532,17 ± 30,25 kg e 24 meses de idade. A picanha apresentou os valores mais baixos de proteína e cinzas (18,57 e 0,90%, respectivamente). No entanto, os maiores teores de extrato etéreo também foram encontrados para este corte comparado ao contrafilé (3,37 e 1,90%, respectivamente). Maiores teores de colesterol foram encontrados na picanha em relação ao contrafilé (40,91 e 30,93 mg 100 g-1, respectivamente). O contrafilé in natura apresentou menores teores de ácidos graxos saturados e maiores quantidades de ácidos graxos poli-insaturados. Para as relações dos ácidos graxos ômega-6: ômega-3, os melhores valores foram encontrados na carne in natura. O contrafilé, no presente estudo, mostrou-se mais saudável pela maior quantidade de ácidos graxos poli-insaturados que a picanha. Assar a carne diminui os teores de ácidos graxos poli-insaturados, ômega-3 e ômega-6, além da relação ômega-6: ômega-3.

Ácido linoleico conjugado; colesterol; extrato etéreo; cortes cárneos; proteína.


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