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Ração farelada versus ração desintegrada no manejo alimentar restritivo de juvenis de tilápia do Nilo

O tamanho do pélete da ração pode afetar tanto o desempenho zootécnico dos peixes como a qualidade da água das unidades de cultivo. O presente trabalho avaliou os efeitos do arraçoamento de juvenis de tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus (L.) com ração desintegrada de 0,8 mm, sobre a qualidade da água e crescimento dos peixes. Os peixes foram cultivados por seis semanas em 20 tanques externos de polietileno de 250 L, na densidade de dez juvenis tanque-1 (40 peixes m-3). Havia duas taxas alimentares (padrão e restritiva) e dois tipos de dietas artificiais (farelada e desintegrada). As taxas padronizadas de alimentação foram reduzidas em 30% no manejo restritivo. As concentrações de CO2 livre, fósforo reativo, nitrogênio amoniacal total (NAT) e de nitrito foram maiores nos tanques com manejo alimentar regular em relação aos tanques com alimentação restritiva. Nos grupos alimentados segundo a tabela-padrão, aqueles tanques que receberam a ração desintegrada apresentaram menor concentração de NAT e nitrito que os tanques arraçoados com a dieta farelada. O peso corporal final e a taxa de crescimento específico dos peixes alimentados restritivamente com a ração desintegrada foram maiores que o observado nos tanques alimentados regularmente. O grande desperdício de ração nos tanques alimentados com ração farelada comprometeu o desempenho zootécnico dos peixes.

ração farelada; ração desintegrada; tamanho de partícula; restrição alimentar; qualidade de água; Oreochromis niloticus


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