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COVID-19: desigualdades locais/regionais e impactos sobre a infraestrutura crítica de saúde no Brasil

Resumo

Este artigo aborda questões de desigualdades locais/regionais sobre infraestrutura crítica de saúde para lidar com o COVID-19, com base em análise geoespacial e modelagem compartimental (SEIR). Os locais de estudo foram a Macrometrópole Paulista (MMP) e a Região Metropolitana do Vale do Paraíba/Litoral Norte de SP (RMVPLN). Os resultados indicaram a ausência de leitos de UTI em mais de 2/3 dos municípios, além da concentração em polos regionais, para os quais deve ser considerada a migração de casos COVID-19 de municípios vizinhos. A análise com o modelo SEIR, realizada para cenários com e sem isolamento social, mostrou que o isolamento adotado nas regiões foi capaz de adiar o colapso da infraestrutura de saúde, reduzindo a taxa de reprodução da doença. As simulações indicaram uma taxa de reprodução de 0,95 para evitar o colapso da infraestrutura de saúde por RMVPLN no período analisado. Além disso, para resiliência futura, é essencial abordar as desigualdades em termos de infraestrutura de saúde disponível para acesso público e privado.

Palavras-chave:
COVID-19; aspectos locais/regionais; Brasil; infraestrutura de saúde

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