Níveis de biossólido equivalentes a 0, 28, 56 e 112 t ha-1 foram avaliados no desenvolvimento de Mentha piperita L. Determinaram-se área foliar e matéria seca total e dos diferentes órgãos, os índices fisiológicos razão de área foliar, área foliar específica, taxa assimilatória líquida e taxa de crescimento relativo, aos 30, 44, 58, 72 e 86 dias após plantio (DAP) e o rendimento de óleo essencial aos 90, 110 e 120 DAP. Os índices fisiológicos revelaram que o biossólido prolongou a fase vegetativa das plantas, que se adaptaram com o tempo e apresentaram comportamentos inversos em relação à produtividade, resultado de seu metabolismo primário e representada pela produção de matéria seca da parte aérea e produção de óleo, resultado do metabolismo secundário. A referida adaptação das plantas de menta à presença do biossólido pode ser devido à função fitorremediadora dessa espécie, cujos mecanismos intrínsecos poderão ser melhor compreendidos na avaliação dos efeitos residuais em sua parte aérea.