Este trabalho discute a influência da cobertura vegetal natural remanescente de duas sub-bacias hidrográficas, localizadas na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Tietê - Jacaré, estado de São Paulo, no pulso dos rios de cada uma delas. A sub-bacia hidrográfica do rio Jacaré-Pepira, com maior índice de cobertura remanescente, apresentou pulsos mais previsíveis e de menor amplitude no período estudado, indicando menor perturbação do corpo hídrico e maior resiliência do ecossistema aquático. Constatou-se que a vazão média específica do rio Jacaré-Pepira no período foi maior que a Q5% calculada pelo método de Regionalização Hidrológica do Estado de São Paulo, enquanto que para o rio Jaú a vazão média foi menor que a respectiva Q5%. A vazão mínima registrada no período para o rio Jacaré-Pepira foi maior que a Q7,10 e igual a Q95%. e para o rio Jaú a vazão mínima registrada no período foi praticamente igual a Q7,10 e menor que Q95%.