Biodosimetria pode ser definida como a avaliação da dose absorvida individualmente usando bioindicadores. Entre as aberrações cromossômicas, a quantificação de discêntricos em sangue periférico humano tem sido usada como padrão ouro in biodosimetria, embora essa técnica possua várias limitações em casos de incidentes envolvendo um grande número de indivíduos. Os avanços tecnológicos têm proporcionado novas ferramentas de investigações, resultando no desenvolvimento de novos métodos com intuito de otimizar essa dosimetria biológica "clássica", bem como na descoberta de novos bioindicadores, com o objetivo de possibilitar avaliação de exposição individual de forma mais rápida, em particular em situações envolvendo grande número de indivíduos expostos. Este texto apresenta um breve relato de alguns dos estudos desenvolvidos pelo Grupo de Estudos em Radioproteção e Radioecologia - GERAR, do Departamento de Energia Nuclear da UFPE - Brasil, associados ao emprego dos "clássicos" e novos bioindicadores em biodosimetria.
