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Occurrence of plastic particles in procellariiforms, south of São Paulo state (Brazil)

As aves marinhas ingerem partículas plásticas que ficam flutuando na superfície dos oceanos. Estes animais podem ingerir as partículas plásticas confundindo com as presas. Alternativamente os plásticos podem vir de presas, as quais os contêm em seus estômagos. Os plásticos podem ainda, serem passados dos pais para os ninhegos, quando regurgitam o alimento. Neste trabalho foram coletados indivíduos de petréis e albatrozes ao longo da praia da Ilha Comprida entre janeiro de 2000 a dezembro de 2002. Para tanto a Ilha Comprida, uma ilha de barreira situada no litoral sul do Estado de São Paulo, foi percorrida de carro ao longo de um transecção de 70 quilômetros.Foram coletados 110 indivíduos de aves de 10 espécies, das quais 64.54% continham partículas plásticas em seus estômagos. As Freqüências de ocorrências foram: Macronectes giganteus (64.28%), Thalassarche melanophrys (73.0%), Thalassarche chlororhinchos (44.44%), Puffinus puffinus (85.71%), Puffinus gravis (7.41%), Puffinus griseus (63.63%), Fumarus glacialoides (3.33%), Daption capensis (75%), Pachyptila belcheri (3.33%), Procellaria aequinoctialis (25%). Esses resultados demonstram a extensão da contaminação por plástico sobre as aves marinhas


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