RESUMO
Embora não estivesse afiliado direta e especificamente a nenhum dos movimentos de vanguarda que eclodiram durante a sua breve existência, a produção fértil e vasta de Souza-Cardoso, com a leveza e a beleza que a caracteriza, conseguiu de certo modo tocá-los a todos. Umberto Boccioni, ativíssimo pintor e escultor, muito mais próximo dos movimentos vanguardistas inflamando algumas áreas europeias, é, pelo contrário, um autor plenamente futurista. Pretendo analisar sucintamente a obra destes dois artistas, tendo especialmente em conta o fato de ambos terem o mesmo objetivo - a dinâmica do corpo humano -, mas também a sua convergência e divergência relativamente às indicações programáticas do manifesto futurista.
PALAVRAS-CHAVE:
Souza-Cardoso; Analogia; Movimento; Oposição; Boccioni