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Osteoblast differentiation of human bone marrow cells under continuous and discontinuous treatment with dexamethasone

A dexametasona (Dex) induz diferenciação osteoblástica em diversos modelos de cultura de células. Este estudo investigou o efeito do tratamento contínuo e descontínuo com Dex sobre a diferenciação de células de medula óssea humana (BMSC). Células da cultura primária e da primeira passagem foram cultivadas em meio de cultura com e sem Dex 10-7 M (37ºC e 5% CO2 / 95% ar atmosférico). Aos 7, 14 e 21 dias, os seguintes parâmetros foram avaliados: proliferação e viabilidade celulares, conteúdo de proteína total, atividade de fosfatase alcalina (ALP) e formação de matriz mineralizada. Os dados foram comparados por análise de variância a dois critérios. A Dex não afetou a viabilidade celular e o conteúdo de proteína total, mas reduziu o número de células. A atividade de ALP e a formação de matriz mineralizada foram aumentadas quando apenas a primeira passagem ou cultura primária e primeira passagem foram tratadas com Dex, em comparação aos grupos que não tiveram contato com Dex após a primeira passagem. Estes resultados indicam que, para BMSC humanas, a presença contínua de Dex não parece ser necessária para o desenvolvimento do fenótipo osteoblástico. Contudo, a Dex deve estar presente após a primeira passagem para permitir a diferenciação osteoblástica expressa por proliferação celular reduzida e aumento da atividade de ALP e da formação de matriz mineralizada.


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