Apesar da importância que a clonalidade das lesões tem para o entendimento da patogênese e progressão dos tumores, ainda não foi feita essa investigação em lesões de células gigantes dos maxilares. O objetivo desse trabalho foi analisar a natureza clonal de lesões periféricas de células gigantes (LPCG) e de lesões centrais de células gigantes (LCCG). Foram analisadas nesse estudo 6 amostras de LPCG e 5 amostras de LCCG, sendo todas elas provenientes de pacientes do sexo feminino. Para essa investigação foi utilizado o método baseado na região polimórfica do exon um do gene humano para oreceptor de andrógeno (HUMARA). Três das 5 amostras de LCCG e 3 das 6 amostras de LPCG exibiram um padrão monoclonal. Nossos resultados demonstram que algumas lesões de células gigantes dos maxilares apresentam uma natureza monoclonal indicando que essas lesões podem ter um mecanismo genético comum de desenvolvimento. Outros estudos são necessários para uma maior compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na patogênese dessas lesões.