O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terapia com laser de baixa intensidade na melhora dos movimentos mandibulares e dos sintomas dolorosos em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM). Quarenta pacientes foram aleatoriamente divididos em dois grupos (n=20): Grupo 1 recebeu a dose efetiva (laser de AsGaAl 830 nm, 40 mW, 5 J/cm2) e Grupo 2 recebeu a aplicação placebo (0 J/cm2), no modo contínuo no pólo lateral do côndilo afetado: superior, anterior, e posterior-posterior e inferior, 2 vezes por semana, por 2 meses. Quatro avaliações foram feitas: A1 (antes da aplicação), A2 (imediatamente após a última aplicação), A3 (uma semana após a última aplicação) e A4 (um mes após a última aplicação). O teste estatístico de Kruskal-Wallis mostrou melhoras significativas (p<0,01) nos sintomas dolorosos no grupo 1, diferentemente do grupo 2. Uma melhora significativa na extensão dos movimentos mandibulares foi observada quando os resultados foram comparados entre os dois grupos na A4. A aplicação do laser é uma terapia de suporte no tratamento da DTM, uma vez que resultou em imediata redução dos sintomas dolorosos e aumento na extensão dos movimentos mandibulares no grupo experimental. Os mesmos resultados não foram observados no grupo placebo.
