Resumo
Este estudo teve como objetivo comparar a sobrevida, por cinco anos, de dentes reimplantados que seguiram as diretrizes de 2012 ou 2020 da International Association of Dental Traumatology (IADT). Sessenta e dois dentes permanentes reimplantados foram avaliados retrospectivamente (IADT 2012, n = 45; IADT 2020, n = 17). Cinco anos após o reimplante, foram realizados exames clínicos e radiográficos. Foi considerado um nível de significância de 95% para avaliar os desfechos. Trinta e um dentes (50,0%) permaneceram em seus alvéolos e 31 (50,0%) foram perdidos por reabsorção radicular externa. Dos 25 (40,3%) dentes reimplantados em uma hora, 16 (64,0%) permaneceram em seus alvéolos e 9 (36,0%) foram perdidos. Vinte e dois (71,0%) de todos os 31 dentes perdidos tiveram um tempo extra-alveolar superior a uma hora. Doze dentes permaneceram em seus alvéolos sem reabsorção: 8 (66,7%) foram reimplantados em uma hora, 2 (16,7%) seguiram a IADT de 2012 e 2 (16,7%) as diretrizes da IADT de 2020 para reimplante tardio. Houve diferença significativa (p<0,05) no tempo extra-alveolar (< uma hora), mas sem diferença entre as diretrizes no reimplante tardio (p > 0,05). Dentes reimplantados seguindo as diretrizes de 2012 ou 2020 da IADT, tiveram taxas de sucesso semelhantes. O tempo extra-alveolar inferior a uma hora demonstrou ser importante para manter o dente permanente em seu alvéolo.