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Ex-vivo evaluation of the intrapulpal temperature variation and fracture strength in teeth subjected to different external bleaching protocols

Este estudo avaliou a influência de protocolos de clareamento na temperatura intrapulpar e resistência à fratura de dentes clareados. Noventa incisivos superiores foram divididos em 9 grupos (n=10): G1: peróxido de carbamida a 35% (PC 35%), G2: peróxido de hidrogênio a 38% (PH 38%), G3: luz halógena, G4: LED-laser, G5: PC 35% + luz halógena, G6: PH 38% + luz halógena, G7: PC 35% + LED-laser, G8: PH 38% + LED-laser e G9: sem tratamento (controle). O canal radicular foi alargado, um termopar foi introduzido no ápice até a câmara pulpar e a temperatura foi calculada (°C). A resistência à fratura (kN) foi determinada em máquina Instron. Os dados foram analisados por análise de variância e teste de Tukey (p>0,05). A luz halógena utilizada isoladamente (1,10 ± 0,24) (G3) e associada ao PH 38% (1,15 ± 0,30) (G6) proporcionaram os maiores valores de temperatura, sendo estatisticamente diferentes dos demais grupos (p<0,05). O G1 (0,15 ± 0,06) e o G6 (0,19 ± 0,07) produziram os menores valores de resistência à fratura, sendo estatisticamente diferentes (p<0,05) do G5 (0,65 ± 0,49). Os protocolos de clareamento aumentaram a temperatura, mas nenhum incremento excedeu o valor crítico de 5,6oC. O PC 35%, PH 38% e as fontes de luz utilizadas isoladamente não alteraram a resistência à fratura dos dentes.


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