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Does the initial surface roughness of different CuNiTi wires affect the frictional resistance?

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar e correlacionar a rugosidade superficial inicial e a resistência a fricção dos fios CuNiTi retangulares inseridos em diferentes bráquetes autoligados. A amostra foi composta por 40 conjuntos bráquetes-fios (fios retangulares CuNiTi de 0.017” x 0.025” e braquetes autoligados passivos), divididos em 4 grupos (n=10): bráquete autoligado metálico e fio CuNiti metálico (G1); braquete autoligado metálico e fio CuNiti com revestimento de rhodium (G2); bráquete autoligado estético e fio metálico (G3); bráquete autoligado estético e fio CuNiti com revestimento de rhodium (G4). A rugosidade superficial inicial do fio foi examinada com um rugosímetro Surfcorder modelo SE1700. Posteriormente, a resistência a fricção foi avaliada em uma máquina de ensaios universal Instron 4411, a uma velocidade de 5mm/min em meio aquoso à 35oC. Análises microscópicas da morfologia de superfície foram realizadas por microscopia eletrônica de varredura, utilizando um LEO 1430, com ampliações de 1000X. Foram aplicados modelos lineares generalizados, considerando o fatorial 2 x 2 (tipo de bráquete x tipo de fio), com o nível de significância de 5%. Independentemente do tipo de bráquete, os grupos com fios estéticos apresentaram maior rugosidade superficial inicial que os grupos com fios metálicos (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os diferentes conjuntos bráquetes-fios quanto a resistência à fricção e não houve correlação significativa entre a resistência a fricção e a rugosidade superficial inicial no ambiente estudado. Conclui-se que os fios estéticos apresentaram maior rugosidade superficial inicial porém não interferiram na resistência a fricção entre os braquetes e os fios.

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