Em 2000, ocorreu um vazamento de petróleo na área da Refinaria Getúlio Vargas (REPAR), no Paraná. Após cerca de cinco anos da contaminação e utilização do processo de biorremediação, pretendeu-se identificar os efeitos do solo contaminado e do solo biorremediado na germinação e no crescimento inicial de C. xanthocarpa. O experimento foi montado com solo da REPAR, com três tratamentos - solo contaminado (C), solo biorremediado (B), solo não contaminado (U) - e cinco repetições com 50 sementes cada. Não houve diferença significativa na porcentagem e no índice de velocidade de germinação. A produção de biomassa total (30 - 60 dias) e biomassa da parte aérea (60 dias) foram maiores no tratamento biorremediado em relação aos demais tratamentos. As médias para a biomassa da raiz foram menores no solo contaminado do que no solo biorremediado. O comprimento da parte aérea e o comprimento total da plântula no solo contaminado e no não contaminado foram menores do que no biorremediado.
biomassa; gabiroba; contaminação por hidrocarbonetos; crescimento de plântula
