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Influência da sacarose no desenvolvimento de cercárias das linhagens BH e SJ de Schistosoma mansoni

Foi estudado o desenvolvimento de cercárias de Schistosoma mansoni das linhagens BH e SJ em Biomphalaria glabrata e Biomphalaria tenagophila, respectivamente, tratadas com sacarose. Os moluscos foram mantidos em água declorada contendo 0,01% de sacarose. Após uma semana de tratamento com sacarose, B. glabrata e B. tenagophila foram expostas a dez miracídios de S. mansoni das linhagens BH e SJ, respectivamente. Moluscos controles de ambas as espécies mantidos em água declorada sem sacarose foram expostos ao mesmo número de miracídios. Não houve diferença significativa entre as taxas de infecção dos moluscos tratados ou não com sacarose. Entretanto, os dois grupos de B. glabrata tiveram taxas de infecção significativamente maiores que as correspondentes aos grupos de B. tenagophila. Moluscos tratados com sacarose apresentaram menor taxa de sobrevivência, com a maior mortalidade ocorrendo imediatamente depois e no início da liberação de cercárias. O tratamento com sacarose não resultou na maior liberação de cercárias, mas larvas de moluscos tratados com esse açúcar mostraram maior capacidade de penetrar na pele de camundongo, o que foi atribuído ao maior suprimento de energia durante o desenvolvimento larval no molusco.

Planorbidae; Biomphalaria glabrata; Biomphalaria tenagophila; Schistosoma mansoni; sacarose


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