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Serpentes da Serra do Mendanha, estado do Rio de Janeiro, sudeste do Brasil: uma primeira aproximação da composição da taxocenose

Estudamos a composição da comunidade de serpentes da Serra do Mendanha, Estado do Rio de Janeiro, com um esforço de 800 horas/homem nos diferentes hábitats da região incluindo mata pouco perturbada, mata secundária e áreas de cultivo de bananeiras. Para amostrar as serpentes, utilizamos os métodos de procura visual e armadilhas de queda com cercas-guia. Encontramos um total de 191 indivíduos de 27 espécies de serpentes, distribuídas em quatro famílias: Boidae, Colubridae, Elapidae e Viperidae. Em termos de riqueza de espécies, a família com maior número de espécies foi a Colubridae (85,2%; n = 23), seguida pela Viperidae (7,4%; n = 2), Boidae (3,7%; n = 1) e Elapidae (3,7%; n = 1) (Tabela 1). Quantitativamente, a família Colubridae representou 81,7% (n = 156) do total de indivíduos capturados durante o estudo; Elapidae (13,1% dos indivíduos; n = 25); Viperidae (4,7%; n = 9); e Boidae (0,5%; n = 1). Os dados obtidos no presente estudo permitiram uma primeira aproximação da riqueza e composição da fauna de serpentes da Serra do Mendanha, incluindo os registros obtidos durante o trabalho de campo neste estudo, dos espécimes depositados em coleções institucionais e dos dados de campo de cada espécime-testemunho. Todos os registros obtidos são inéditos para a região.

comunidade de serpentes; riqueza de serpentes; Serra do Mendanha; Mata Atlântica


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