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Efeitos metabólicos do exercício em dourados Salminus maxilosus (Valenciennes, 1849)

Exercício intenso em peixes normalmente é conseqüência de migração, reprodução e desova. Esse tipo de esforço está associado ao aumento de glicose sangüínea e de lactato, o qual varia entre as diferentes espécies de peixes. Dois grupos são conhecidos, os "liberadores" e os "não liberadores" de lactato. Diferentemente do exercício intenso, o exercício contínuo impõe certo esforço que resulta em distintos tipos de cinética de lactato e glicose. A concentração de lactato plasmático em Salminus maxillosus é menor após o exercício quando comparada à Platichthys stellatus e Oncorhynchus mikyiss, mas o tempo de recuperação é maior. A musculatura branca é particularmente requisitada e o dourado apresenta-se como um "não liberador" de lactato. Duas tendências metabólicas distintas foram observadas para o exercício contínuo e intensivo. A gliconeogênese, que foi observada durante a recuperação, e o ciclo da alanina, que recompôs o padrão tissular de lactato. O período de completa recuperação do exercício intenso foi maior que 24 horas.

exercício em peixes; cinética de lactato; Salminus maxillosus; natação contínua; natação intensiva; adaptação metabólica


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