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Perda da tolerância à dessecação em sementes de Copaifera langsdorffii durante a germinação

Este estudo avaliou a perda da tolerância à dessecação em sementes de C. langsdorffii durante o processo germinativo. Sementes foram embebidas por 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas e depois secas até a umidade inicial, sendo mantidas neste estado durante 3 dias, quando então foram submetidas a pré-umidificação e reidratação. Avaliações ultraestruturais foram realizadas objetivando observar danos nas células causados pelo processo de secagem. A tolerância à dessecação foi avaliada pelo percentual de plântulas normais. Sementes não submetidas ao processo de secagem apresentaram 61% de plântulas normais, sendo que após 24 horas de embebição seguida de secagem, houve o mesmo percentual de sobrevivência. Contudo, após 48 horas de embebição, as sementes começaram a perder a tolerância à dessecação. Vinte e seis por cento de sementes formaram plântulas normais após embeberem por 96 horas e secas. Apenas 5% de sementes embebidas por 144 horas e secas formaram plântulas normais. Após 144 horas de embebição, seguida de secagem, verificou-se danos na estrutura celular, o que indica que as sementes não são capazes de manter a estrutura celular durante o processo de secagem. Verificou-se no presente estudo que sementes de C. langsdorffii perdem a tolerância à dessecação no inicio da fase 2 da embebição.

Copaíba; sensibilidade à dessecação; embebição


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