Objetivos
O presente estudo verificou o efeito do própolis associação ou não com a natação na dislipidemia, na hipertrofia ventricular esquerda e aterogênese de camundongos hipercolesterolêmicos.
Métodos e Resultados
Os experimentos foram realizados em camundongos LDLr–/–, alimentados com dieta hiperlipídica por 75 dias, e divididos em quatro grupos experimentais (n = 10): HL, sedentários, foram submetidos ao estresse aquático (5 min por dia, cinco vezes por semana); NAT foram submetidos a um protocolo de natação (1 hora por dia, cinco vezes por semana) a partir do 16° dia do experimento; PRO, sedentários, submetidos a estresse aquático e que receberam extrato de própolis oral (70 uL / animal / dia) a partir do 16° dia do experimento; HL + NAC + PRO, submetidos a natação e que recebeu a própolis, como descrito acima. Após 75 dias, foi coletado sangue para análise do perfil lipídico. Calculou-se a relação entre o peso ventricular (mg) e o peso do animal (g). Os cortes histológicos do coração e aorta foram processados imunohistoquímicamente com anticorpos anti-CD40L para avaliar o processo inflamatório, corados com hematoxilina / eosina e picrossírius red, para avaliar as alterações morfológicas e morfométricas. Os camundongos HL apresentaram dislipidemia grave, aterogênese e hipertrofia do ventrículo esquerdo, associada a uma diminuição dos níveis plasmáticos de HDLc e o desenvolvimento subsequente do processo inflamatório cardiovasculares, caracterizada pelo aumento da expressão do CD40L no ventrículo esquerdo e na aorta. Natação e a própolis isolado e \ ou associados preveniram a HVE, a aterogênese e a inflamação tanto na artéria quanto no ventrículo, diminuindo a expressão de CD40L, aumentando os níveis plasmáticos de HDLc.
Conclusão
A Própolis isolada ou associada a uma atividade física regular é benéfica na proteção cardiovascular através da ação anti-inflamatória.
dislipidemia; hipertrofia ventricular esquerda; própolis; camundongos LDLr–/–