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Desvendando os segredos de Eclipta alba (L.) Hassk.: um estudo abrangente de morfoanatomia e código de barras de DNA

Resumo

A segurança em relação aos produtos fitoterápicos é um fator de extrema importância, assim, a identificação rotineira dos materiais deve ser realizada para garantir que as matérias-primas utilizadas nos produtos farmacêuticos sejam adequadas ao uso pretendido. Para que os dados relacionados à identificação obtidos sejam precisos, a identificação de vários categorias de marcadores também é necessária. O objetivo deste estudo foi descrever as características de Eclipta alba (L.) Hassk. com base em marcadores morfoanatômicos qualitativos e codificação quantitativa de DNA. A morfologia desta planta tem hábito herbáceo com raiz principal e caule com ramos que surgem a partir do meio. As folhas são de tipo único, dispostas de maneira imperfeita e oposta, lanceoladas, finamente serrilhadas nas bordas, afiladas na base, pontiagudas nas extremidades e possuem superfície foliar pinada e peluda. As flores consistem em flores raiadas e flores tubulares em formato de taça. Enquanto isso, em relação à anatomia, E. alba possui aerênquimas, que estão espalhados no córtex da raiz e do caule. Além disso, existem estômatos anisocíticos, tricomas glandulares e tricomas não glandulares de formato alongado acompanhados de ornamentação encontrada na epiderme das folhas. Os resultados do alinhamento de sequências e da reconstrução filogenética da árvore mostram que as plantas amostrais estão intimamente relacionadas com espécies do gênero Eclipta.

Palavras-chave:
Eclipta alba; código de barras de DNA; morfoanatomia; matK; rbcL

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