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Plantas medicinais brasileiras promissoras para inibição da acetilcolinesterase

Os ensaios de microplaca e cromatografia em camada delgada com base no ensaio de Ellman foram usados para triagem de inibidores da acetilcolinesterase dos extratos acetato de etila e metanol de plantas medicinais brasileiras de famílias que, segundo a literatura, tem usos tradicionais que podem estar relacionadas com a inibição da acetilcolinesterase, enzima associada ao mal de Alzheimer. Dezoito plantas das famílias: Convolvulaceae, Crassulaceae, Euphorbiaceae, Leguminosae, Malvaceae, Moraceae, Nyctaginaceae e Rutaceae foram testadas. As espécies mais ativas foram Ipomoea asarifolia (CI<Sub>50</Sub> = 0,12 mg/mL), Jatropha curcas (CI<Sub>50</Sub> = 0,25 mg/mL), Jatropha gossypiifolia (CI<Sub>50</Sub> = 0,05 mg/mL), Kalanchoe brasiliensis (CI<Sub>50</Sub> = 0,16 mg/mL) e Senna alata (CI<Sub>50</Sub> = 0,08 mg/mL). Os extratos mais promissores foram os das espécies Jatropha gossypiifolia e Senna alata, assumindo a presença de compostos com atividade semelhante à galantamina que deve conter cerca de 1% de um composto ativo, ou se presentes em menores níveis ainda mais compostos ativos que a galantamina (CI<Sub>50</Sub> = 0,37 x10<Sup>–3</Sup> mg/mL) devem estar presentes.

plantas medicinais brasileiras; doença de Alzheimer; inibidores da acetilcolinesterase; microplaca


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