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Armazenamento de goiabas cv. Pedro Sato revestidas com quitosanas de baixo peso molecular

Resumo

A goiaba é uma fruta altamente perecível devido ao seu rápido metabolismo durante a maturação. A fruta sofre perda de firmeza alguns dias após a colheita, o que impede seu armazenamento por longos períodos. Assim, há um grande interesse no desenvolvimento de novos tipos de embalagens que prolonguem sua vida útil, propiciando características sensoriais e nutricionais desejáveis. Este estudo investigou o amolecimento das goiabas cv. Pedro Sato tratadas com filmes de quitosana de diferentes pesos moleculares (132, 228 e 245 kDa), em concentrações de 0,5% e 1,5%. Assim, a perda de massa, a firmeza, o conteúdo de pectinas e as atividades das enzimas hidrolíticas pectina metilesterase e β-D-glucosidase foram avaliados durante oito dias de armazenamento, à temperatura ambiente. Os resultados mostraram que as goiabas tratadas com quitosana 245 kDa, na concentração de 1,5%, apresentaram menor perda de peso e teor de pectina solúvel, bem como maior firmeza e conteúdo da pectina total, em comparação com os outros tratamentos. O tratamento com quitosana 245k Da, na concentração de 0,5%, resultou em atividades menores das enzimas hidrolíticas analisadas. Os tratamentos com quitosana em diferentes concentrações foram eficazes na manutenção da qualidade pós-colheita de goiabas quando comparados com o controle, estendendo sua vida útil por oito dias.

Palavras-chave:
Psidium guajava L.; Armazenamento; Pectinas; Enzimas hidrolíticas; Filmes; Conservação

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