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Adição de farinha da casca de jabuticaba altera a composição físico-química e a aceitabilidade sensorial de muffin entre crianças

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a aceitabilidade sensorial de muffin adicionado de diferentes níveis de farinha da casca de jabuticaba, entre crianças. Além disso, determinar a composição físico-química do produto tradicional e daquele com maior teor de farinha de casca de jabuticaba e com aceitação semelhante ao tradicional. Foram elaboradas cinco formulações de muffin: 0% (padrão), 4,5%, 9%, 13,5% e 18% de farinha de casca de jabuticaba. Participaram da avaliação sensorial 65 avaliadores não treinados, de ambos os gêneros, com idade entre 7 e 10 anos. Foram avaliados os teores de umidade, cinzas, proteína, lipídio, carboidrato, calorias e fibra alimentar. As amostras não diferiram significativamente (p > 0,05) para os atributos de aparência, aroma e cor. Sabor, textura, aceitação global e intenção de compra tiveram maiores notas (p < 0,05) para as formulações com 0% e 4,5%, comparadas àquelas com 13,5% e 18% de farinha de casca de jabuticaba. A amostra com 9% foi aquela com maior teor de farinha de casca de jabuticaba e com aceitação semelhante ao muffin tradicional. Maiores teores de umidade, cinzas e fibra alimentar, e menores teores de lipídios e proteínas foram constatados para a formulação com 9%, quando comparada com a formulação padrão. Não houve diferença significativa para os conteúdos de carboidrato e calorias. Conclui-se que um nível de adição de até 9% de farinha da casca de jabuticaba em muffin foi bem aceito pelos avaliadores infantis, obtendo-se aceitação sensorial semelhante ao produto padrão, com bom potencial de comercialização.

Palavras-chave:
Infância; Desperdício de alimentos; Frutas; Nutrição; Reaproveitamento; Subprodutos

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