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Desenvolvimento de tempero de pequi na forma de tablete: formulação e avaliação físico-química e sensorial

Resumo

A composição centesimal e a aceitabilidade de um tempero culinário em forma de tablete preparado da polpa de pequi desidratada foram avaliadas. A polpa de pequi integral e os tabletes formulados foram submetidos às determinações dos valores de compostos fenólicos totais, proteínas totais, lipídios, umidade, cinzas, fibra bruta, carboidratos totais e valor energético total. Depois da seleção das formulações para o preparo dos tabletes de pequi, estes foram submetidos à avaliação sensorial como condimento para o preparo de arroz. Na polpa do pequi, foram encontrados 44,4% de umidade, 37,7% de lipídeos, 2,1% de proteínas, 10,9% de carboidratos totais e 324 mg de compostos fenólicos totais por 100 g. A farinha da polpa de pequi apresentou 9,8% de umidade. Nos testes sensoriais, a formulação preferida foi aquela com maior quantidade de polpa do fruto na forma de farinha. Esta formulação apresentou 8,4% de umidade, 52,3% de gordura, 3,1% de proteínas, 19,4% de carboidratos totais, 321 mg de compostos fenólicos por 100 g e um valor energético total de 560,7 kcal por 100 g. Os tabletes de pequi produzidos mantiveram a cor, o sabor e o aroma característicos do fruto e apresentação similar aos caldos em cubo comerciais.

Palavras-chave:
Caryocar; Condimento; Tablete; Tempero; Pequi

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