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Modelagem matemática da desidratação osmótica da physalis

Resumo

Os frutos de Physalis foram desidratados osmoticamente com soluções de sacarose ou sorbitol de 60 °Bx, a 60 °C, e com uma razão de massa de amostra para massa de solução de 1:4, à pressão atmosférica ou a uma pressão de vácuo de 150 mbar. Os modelos matemáticos de Crank, Peleg e Page foram testados para descrever as cinéticas de perda de água (WL) e ganho de sólidos (SG). A difusividade efetiva da água e do soluto foi cerca de 10-11 m2 s-1, para todas as condições. O modelo de Peleg apresentou o melhor ajuste. A utilização de sorbitol como agente osmótico resultou num aumento de WL. Nas experiências com soluções de sacarose, foi obtida uma maior WL em vácuo do que à pressão atmosférica. O SG foi particularmente reduzido durante a desidratação osmótica. Em conclusão, o sorbitol mostrou ser uma alternativa promissora à sacarose, enquanto agente osmótico.

Palavras-chave:
Physalis; Desidratação osmótica; Sorbitol; Vácuo; Transferência de massa; Modelos matemáticos

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