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Qualidade microbiológica do ar de ambientes de processamento em indústria de laticínios avaliada por amostrador de ar de um estágio e pela técnica da sedimentação

Foi avaliada a microbiota do ar dos ambientes de recepção, embalagem e pasteurização de leite, produção de queijos, de iogurte e de doce de leite e manteiga em uma indústria de laticínios pelas técnicas de sedimentação e de impressão em ágar utilizando um amostrador de ar de um estágio baseado no princípio de Andersen. As contagens de microrganismos mesófilos aeróbios e de fungos filamentosos e leveduras pela técnica impressão em ágar ultrapassaram 90UFC·m-3 de ar, valor máximo recomendado pela APHA. Pela técnica de sedimentação, as contagens microbianas do ar de quatro ambientes também ultrapassaram 30UFC·cm-2·semana-1, conforme recomendação da APHA. Os ambientes diferiram (p<0,05) apenas para os números de Staphylococcus aureus. (<1,0 a 4,3 UFC.m-3). As contagens microbianas por impressão em ágar foram de 2 a 10 vezes maiores que as obtidas por sedimentação, evidenciando a maior capacidade da impressão em ágar em determinar microrganismos do ar, inclusive patógenos. Quanto à distribuição da microbiota do ar, houve a predominância de fungos filamentosos e leveduras pela técnica de sedimentação em ágar e de mesófilos aeróbios pela de impressão em ágar. O aumento da temperatura ambiente, ao contrário do aumento da umidade relativa do ar, não contribuiu para maiores contagens microbianas no ar.

Indústria de laticínios; ar de ambientes de processamento; qualidade microbiológica; amostrador de ar


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