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Detecção de DNA de Brucella abortus em queijos clandestinos provenientes de São Paulo e Minas Gerais e diferenciação da vacina B19 pela reação da polimerase em cadeia (PCR)

Foram analisadas 192 amostras de queijo clandestinas provenientes de várias regiões do Estado de São Paulo e Minas Gerais, Brasil, para isolamento e detecção de DNA de Brucella spp. através das técnicas de cultivo microbiológico e reação da polimerase em cadeia (PCR), respectivamente. Para as amostras positivas foi pesquisada a ocorrência da espécie Brucella abortus (biovares 1, 2 e 4), além da diferenciação do DNA em cepa vacinal B19 ou de campo por PCR. Não foi possível isolar o microrganismo de nenhuma amostra, porém, na PCR, 37 amostras (19,27%) foram positivas na reação com primers gênero específicos e destas, todas (100%) foram comprovadas como sendo Brucella abortus. A diferenciação da cepa revelou que 30/37 amostras (81,08%) eram cepa vacinal B19 e sete (18,92%) eram cepas de Brucella abortus de campo. Os resultados mostraram uma maior sensibilidade diagnóstica da PCR em relação ao cultivo microbiológico, e a padronização da reação de diferenciação da cepa em vacinal ou campo permitiu que todas as amostras positivas para Brucella abortus fossem analisadas, sendo uma metodologia confiável e aplicável a infecções naturais pelo microrganismo.

Brucella abortus; B19; PCR; queijo


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