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Produção de xilanase pelo Trichoderma harzianum rifai por fermentação em fase sólida em bagaço de cana de açúcar

Bagaço de cana-de-açúcar foi utilizado como substrato para a produção de xilanase pelo Trichoderma harzianum Rifai, isolado previamente de peroba (Aspidosperma sp) em decomposição. Após ter sido lavado, seco e moído, o bagaço foi umedecido com meio mínimo de Vogel e autoclavado. Dois métodos de extração foram avaliados para recuperação da enzima: (A) Tween 80 0,1% em salina fisiológica (v/v) e (B) tampão acetato pH 5 (50mM) sob agitação (180rpm) durante 15, 30 e 60 minutos. Em média, foram recuperados 15U/ml de atividade xilanásica com ambos os extratores, após uma única extração, independente do tempo de agitação. Uma segunda e terceira reextrações recuperaram 10,4 e 6,6U/ml, respectivamente. O efeito de diferentes volumes de extração e a concentração de bagaço de cana para a produção da xilanase também foram investigados. A curva de crescimento de Trichoderma harzianum foi avaliada durante 20 dias e a maior atividade xilanásica (288U/ml) foi obtida no sétimo dia de cultivo. O extrato enzimático, após precipitação com sulfato de amônio, foi submetido à eletroforese em gel de poliacrilamida e apresentou 4 bandas de proteína, das quais apenas uma demonstrou atividade xilanásica.

Trichoderma harzianum; xilanase; fermentação em fase sólida; bagaço de cana


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