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Retalho miocutâneo transverso de platisma: casuística de 21 casos de um método pouco usual de reconstrução de defeitos de pele facial

Resumo

Introdução

Desde o primeiro relato de retalho miocutâneo transverso de platisma em 1977, poucos artigos sobre o assunto foram adicionados à literatura.

Objetivo

Descrever a experiência de nosso departamento com retalho miocutâneo transverso de platisma.

Método

Análise retrospectiva de todos os pacientes submetidos à reconstrução por retalho miocutâneo transverso de platisma entre 2011 e 2019.

Resultados

Havia 16 homens e 5 mulheres. A idade média dos pacientes foi 72,7 anos. Em oito casos, ocorreram complicações no sítio operatório: quatro infecções no sítio operatório, um hematoma e três isquemias distais do retalho. A isquemia distal do retalho ocorreu apenas nos casos em que os mesmos progrediram para além da linha média e com proporção entre comprimento e largura superior ou igual a três. A dissecção do pescoço foi feita em dois desses três casos de complicações isquêmicas.

Conclusão

Diversos fatores podem afetar a vitalidade do retalho miocutâneo transverso de platisma. Normalmente, um retalho longo e estreito que passa pela linha média do pescoço e está associado à dissecção do pescoço está mais propenso a resultados negativos.

Palavras-chave
Retalhos cirúrgicos; Sistema músculo-aponeurótico superficial; Neoplasias de cabeça e pescoço; Neoplasias; Retalho miocutâneo

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