Acessibilidade / Reportar erro

Resultados clínicos iniciais da utilização de radiofrequência e lateralização das conchas nasais inferiores combinadas à septoplastia Como citar este artigo: Mehel DM, Yemiş T, Çelebi M, Can E, Özdemir D, Ünal A, et al. Early clinical outcomes of ınferior turbinate radiofrequency and lateralization combined with septoplasty. Braz J Otorhinolaryngol. 2021;87:90-3.

Resumo

Introdução:

A obstrução mecânica é a forma mais comum de obstrução nasal. Entre os tipos de obstruções mecânicas, o desvio do septo e a hipertrofia de conchas inferiores são os mais prevalentes.

Objetivo:

Avaliar os resultados clínicos iniciais da aplicação de radiofrequência nas conchas inferiores e a lateralização delas combinada com septoplastia no tratamento dos sintomas de obstrução nasal.

Método:

O estudo avaliou retrospectivamente dados de 33 pacientes (24 homens, nove mulheres) que foram submetidos a septoplastia e aplicação de radiofrequência no concha inferior (grupo RF) e 32 pacientes (24 homens, oito mulheres) submetidos a septoplastia e lateralização de concha inferior (grupo LAT), que foram admitidos com queixas de obstrução nasal na University of Health Sciences, Departamento de Otorrinolaringologia, entre 1° de janeiro de 2017 e 1° de janeiro de 2018. Os sintomas pré-operatórios e pós-operatórios de 6 meses dos pacientes foram avaliados pela escala NOSE, do inglês Nasal Obstruction Symptom Evaluation.

Resultados:

Os escores médios pré-operatórios da escala NOSE foram 10,3 ± 4,2 no grupo RF e 10,9 ± 4,9 no grupo LAT e os escores médios pós-operatórios de seis meses foram 1,09 ± 1,3 no grupo RF e 1,2 ± 1,3 no grupo LAT. Não houve diferença significante nos escores da escala NOSE entre os dois grupos (p > 0,05).

Conclusão:

Os dados obtidos neste estudo mostram que ambos os métodos têm resultados semelhantes em termos de alívio dos sintomas de obstrução nasal em pacientes que necessitam de intervenção nas conchas inferiores. Portanto, os pesquisadores acreditam que, em cada caso, o método de intervenção deve ser selecionado a critério do paciente e do cirurgião.

PALAVRAS-CHAVE
Septoplastia; Concha inferior; Radiofrequência; Lateralização; NOSE

Abstract

Introduction:

Mechanical obstruction is the most common form of nasal obstruction. Among the types of mechanical obstructions, septum deviation and inferior turbinate hypertrophy are the most prevalent.

Objective:

This study evaluated the early clinical outcomes of inferior turbinate radiofrequency and inferior turbinate lateralization combined with septoplasty in the treatment of nasal obstruction symptoms.

Methods:

The research retrospectively evaluated data from 33 patients (24 male, nine female) undergoing septoplasty and inferior turbinate radiofrequency (RF group) and 32 patients (24 male, eight female) treated with septoplasty and inferior turbinate lateralization (LAT group), who were admitted, with complaints of nasal obstruction, to the University of Health Sciences, Department of Otorhinolaryngology, between January 1, 2017 and January 1, 2018. The patients’ preoperative and 6-month postoperative symptoms were evaluated via the Nasal Obstruction Symptom Evaluation, the NOSE scale.

Results:

The mean preoperative NOSE scores were 10.3 ± 4.2 in the RF group and 10.9 ± 4.9 in the LAT group, and the mean six-month postoperative scores were 1.09 ± 1.3 in the RF group and 1.2 ± 1.3 in the LAT group. There was no significant difference in NOSE scores between the two groups (p > 0.05).

Conclusion:

The data obtained in this study show that both methods result in similar outcomes in terms of relieving nasal obstruction symptoms in patients requiring inferior turbinate intervention. Therefore, the researchers believe that, in each case, the intervention method should be selected at the discretion of the patient and surgeon(s).

KEYWORDS
Septoplasty; Inferior turbinate; Radiofrequency; Lateralization; NOSE

Introdução

A forma mais comum de obstrução nasal é a obstrução mecânica. Entre os tipos de obstruções mecânicas, o desvio de septo nasal e a hipertrofia da concha inferior são a causas mais prevalentes.11 Yildirim B, Uysal IO, Polat C, Gok C. The efficacy of radiofrequency ablation technique in patients with inferior turbinate hypertrophy. Kulak Burun Bogaz Ihtis Derg. 2008;18:90-6. Tratamentos clínicos são direcionados principalmente na hipertrofia da concha inferior que geralmente ocorrem consequentes a rinite vasomotora ou alérgica.22 Li KK, Powell NB, Riley RW, Troell RJ, Guilleminault C. Radiofrequency volumetric tissue reduction for treatment of turbinate hypertrophy: a pilot study. Otolaryngol Head Neck Surg. 1998;119:569-73. A turbinectomia, ressecção submucosa, coagulação térmica ou química, neurectomia do vidiano, técnica de lateralização (fratura lateral) e vaporização a laser foram descritas como opção nos casos de falha do tratamento clínico. A turbinectomia visa a reduzir o volume de tecido com a preservação da função mucociliar; entretanto, a maioria das técnicas não atinge esse objetivo.33 Fukazawa K, Ogasawara H, Tomofuji S, Fujii M, Sakagami M. Argon plasma surgery for the inferior turbinate of patients with perennial nasal allergy. Laryngoscope. 2001;111:147-52.,44 Ogino-Nishimura E, Okamura HO, Takiguchi Y. Argon plasma coagulation for intractable nasal obstruction occurring in patients with allergic rhinitis. Fukushima J Med Sci. 2003;49:15-22. A aplicação de radiofrequência na concha inferior e a lateralização da concha inferior são frequentemente preferidas devido a suas taxas de sucesso e baixas taxas de complicações (por exemplo, sangramento e formação de crostas).55 Aksoy F, Demirhan H, Yýldýrým YS, Veyseller B. Treatment of inferior turbinate hypertrophy radiofrequency application. Medeniyet Med J. 2010;25:29-33. Embora critérios e métodos objetivos confiáveis tenham sido desenvolvidos para avaliar as funções nasais, ainda há pouca correlação entre os achados dos exames objetivos e os achados subjetivos dos pacientes.66 Stewart MG, Smith TL. Objective versus subjective outcomes assessment in rhinology. Am J Rhinol. 2005;19:529-35. A escala Nasal Obstruction Symptom Evaluation (NOSE) foi desenvolvida para avaliar obstruções nasais e resultados específicos da doença. Esse método validado também foi usado para avaliar o tratamento da obstrução nasal acompanhado de cirurgia das conchas.77 Stewart MG, Smith TL, Weaver EM, Witsell DL, Yueh B, Hannley MT, et al. Outcomes after nasal septoplasty: results from the Nasal Obstruction Septoplasty Effectiveness (NOSE) study. Otolaryngol Head Neck Surg. 2004;130:283-90. O presente estudo, portanto, usou a escala NOSE para avaliar os resultados clínicos iniciais do uso de radiofrequência na concha inferior e técnicas de lateralização da concha inferior, combinados com septoplastia, nos pacientes com sintomas obstrutivos.

Método

Os pacientes incluídos neste estudo foram aqueles admitidos na clínica de otorrinolaringologia de uma instituição de saúde terciária com queixa de obstrução nasal, motivo pelo qual foram submetidos a septoplastia com lateralização das conchas inferiores (grupo LAT) ou radiofrequência (grupo RF) entre 1° de janeiro de 2017 e 1° de janeiro de 2018. A aprovação do comitê de ética foi obtida na instituição dos pesquisadores (n° 35-2018 /2-12) e o estudo foi feito de acordo com a Declaração de Helsinque. Consentimento informado por escrito foi obtido de todos os participantes. Pacientes com pólipos nasais, sinusite crônica, insuficiência valvular nasal, perfuração septal e sinéquia septal ou obstrução por hipertrofia de tonsila faríngea e/ou da concha bolhosa foram excluídos da pesquisa, assim como aqueles tratados apenas com aplicação de radiofrequência na concha inferior ou por lateralização da concha inferior (ou seja, sem septoplastia).

Septoplastia

Todos os procedimentos cirúrgicos foram feitos sob anestesia geral. Após a infiltração com vasoconstritor (epinefrina 1:100.000 com lidocaína a 1%) na mucosa septal, o septo caudal foi visualizado com a ajuda de um pequeno espéculo nasal e uma incisão hemitransfixante foi feita com bisturi # 15. No nível submucopericondrial, a cartilagem septal foi visualizada por descolamento com um descolador de Cottle. As partes curvas da cartilagem septal foram excisadas, deixou-se cartilagem suficiente nos septos dorsal e caudal. A mucosa foi suturada com sutura solúvel com agulha circular 4/0 para evitar hematoma septal.

Radiofrequência

O sistema Celonlab ENT (Olympus America) foi usado para o tratamento das conchas inferiores por radiofrequência. Soro fisiológico (NaCl a 0,9%) foi injetado na seção anterior de ambas as conchas inferiores com a ajuda de uma seringa dental 22G × 32 mm na dose de 2-4 mL por aplicação. O aplicador de radiofrequência foi inserido através da ponta anterior do concha e foi avançado submucosalmente à cauda da concha sem fazer contato com o osso da concha; 10W de energia foram aplicados. Esse processo foi repetido em três pontos diferentes.

Lateralização

Para o tratamento de lateralização das conchas inferiores, com o descolador de Cottle, as conchas foram primeiro medializadas e depois lateralizadas para causar uma “fratura em galho verde”, com cuidado para evitar danos à mucosa. Tampões nasais de Merocel foram usados para hemostasia após os procedimentos cirúrgicos. Todos os pacientes receberam amoxicilina-ácido clavulânico (1 g/dia) como antibioticoterapia e paracetamol (500 mg 2x/dia) por sete dias.

Os sintomas pré-operatórios e aos seis meses de pós-operatório dos pacientes foram avaliados pela escala NOSE, validada no idioma turco.88 Coste A, Yona L, Blumen M, Louis B, Zerah F, Rugina M, et al. Radiofrequency is a safe and effective treatment of turbinate hypertrophy. Laryngoscope. 2001;111:894-9. As cinco questões da escala foram apresentadas aos pacientes antes e após os procedimentos e foram pontuadas em um sistema de quatro pontos de acordo com o nível de queixa (grave = 4; moderada = 3, leve = 2, mínima = 1, ausente = 0).

Resultados

Neste estudo, 33 pacientes (24 homens, nove mulheres) foram incluídos no grupo RF, com média de 26,7 ± 8,7 anos, enquanto 32 pacientes (24 homens, 8 mulheres) foram incluídos no grupo LAT, com média de 28,7 ± 11,5 anos. Não houve diferença entre os grupos em termos de idade ou sexo (p > 0,05). Os escores médios pré-operatórios da escala NOSE foram 10,3 ± 4,2 no grupo RF e 10,9 ± 4,9 no grupo LAT. Os escores médios aos seis meses de pós-operatório na escala NOSE foram 1,09 ± 1,3 no grupo RF e 1,2 ± 1,3 no grupo LAT (fig. 1). O escore NOSE diminuiu no pós-operatório em 9,2 no grupo RF e em 9,8 no grupo LAT. Não houve diferença significante nos escores NOSE pós-operatórios entre os grupos RF e LAT (p > 0,05). Crostas intranasais pós-operatórias ocorreram no grupo RF durante o período inicial; no entanto, nenhuma complicação foi observada no pós-operatório tardio nos grupos RF ou LAT.

Figura 1
Escores NOSE pré e pós-operatórios.

Discussão

A cirurgia de redução das conchas visa a reduzir a resistência do fluxo de ar no nariz, reduzir a secreção nasal e melhorar a qualidade de vida do paciente, diminui dores de cabeça, roncos e apneia do sono. Não existe uma técnica ideal para a cirurgia das conchas, mas o principal objetivo do procedimento deve ser proteger a superfície da mucosa, reduzir apenas o tecido submucoso. No entanto, a maioria das técnicas existentes para esse processo não fornece os resultados desejados e preserva as funções nasais. A variedade de técnicas cirúrgicas aplicáveis é indicativa da falta de consenso sobre uma técnica ideal.55 Aksoy F, Demirhan H, Yýldýrým YS, Veyseller B. Treatment of inferior turbinate hypertrophy radiofrequency application. Medeniyet Med J. 2010;25:29-33. Na literatura, a escala visual analógica (EVA), a rinomanometria e a rinometria acústica são comumente empregadas, no pré e no pós-operatório, para avaliar a eficácia da cirurgia das conchas.99 Porter MW, Hales NW, Nease CJ, Krempl GA. Long-term results of inferior turbinate hypertrophy with radiofrequency treatment: a new standard of care?. Laryngoscope. 2006;116:554-7. Entretanto, em geral os sintomas de obstrução nasal são examinados apenas pela EVA, não através da rinomanometria ou rinometria acústica. A escala NOSE, implantada neste estudo, avalia os sintomas de plenitude nasal, congestão nasal, dificuldade de respirar pelo nariz, dificuldade de respirar pelo nariz durante o sono e dificuldade de respirar pelo nariz durante o exercício ou em movimento. No presente caso, os resultados de duas intervenções diferentes aplicadas à concha nasal inferior, em conjunto com a septoplastia, foram examinados através da escala NOSE e os dados resultantes mostraram que os procedimentos de radiofrequência ou lateralização, aplicados à concha inferior, diminuíram os escores dos sintomas nos grupos RF e LAT; entretanto, não houve diferença significante entre os grupos.

No procedimento de radiofrequência, a energia induz a estimulação de íons no tecido, aumenta a temperatura local e causa uma lesão térmica, a qual se espera que ocorra na mucosa profunda, sem danificar a superfície.66 Stewart MG, Smith TL. Objective versus subjective outcomes assessment in rhinology. Am J Rhinol. 2005;19:529-35. Assim, o processo pode levar à fibrose submucosa através da coagulação de sinusoides venosos dentro da concha.1010 Aboulwafa W, Saad A, Abbas A, Elewa M, Eldahshan T. Comparative study between submucosal diathermy and endoscopic partial turbinectomy in hypertrophied inferior turbinate. Egypt J Hosp Med. 2019;74:809-19. Şapçi et al. compararam os efeitos do tratamento a laser, turbinectomia parcial e cirurgia por radiofrequência no transporte mucociliar. Eles relataram que a cirurgia por radiofrequência não causou danos nas mucosas nasais ou apenas causou danos mínimos.1111 Sapci T, Sahin B, Karavus A, Akbulut UG. Comparison of the effects of radiofrequency tissue ablation, CO2 laser ablation, and partial turbinectomy applications on nasal mucociliary functions. Laryngoscope. 2003;113:514-9. Nos estudos de radiofrequência, Utley et al. e Li et al. relataram taxas de sucesso de 100% e 86,4%, respectivamente.22 Li KK, Powell NB, Riley RW, Troell RJ, Guilleminault C. Radiofrequency volumetric tissue reduction for treatment of turbinate hypertrophy: a pilot study. Otolaryngol Head Neck Surg. 1998;119:569-73.,1212 Utley DS, Goode RL, Hakim I. Radiofrequency energy tissue ablation for the treatment of nasal obstruction secondary to turbinate hypertrophy. Laryngoscope. 1999;109:683-6. Seeger et al. descobriram que 68% dos pacientes da amostra apresentaram crostas nasais com duração de cinco dias e, em um caso, a crosta permaneceu por seis semanas.1313 Seeger J, Zenev E, Gundlach P, Stein T, Muller G. Bipolar radiofrequency-induced thermotherapy of turbinate hypertrophy: pilot study and 20 months’ follow-up. Laryngoscope. 2003;113:130-5. Entretanto, Rhee et al. e Coste et al. afirmaram que não observaram formação de crosta ou secura nasal.88 Coste A, Yona L, Blumen M, Louis B, Zerah F, Rugina M, et al. Radiofrequency is a safe and effective treatment of turbinate hypertrophy. Laryngoscope. 2001;111:894-9.,1414 Rhee CS, Kim DY, Won TB, Lee HJ, Park SW, Kwon TY, et al. Changes of nasal function after temperature-controlled radiofrequency tissue volume reduction for the turbinate. Laryngoscope. 2001;111:153-8. No presente estudo, ocorreram crostas leves em 20 pacientes. No entanto, essas crostas apresentaram resolução completa no primeiro mês do pós-operatório.

A lateralização da concha reduz o tecido através de uma “fratura em galho verde”. O processo de cicatrização induz secundariamente a fibrose pela contração da ferida, o que leva à redução no volume do tecido. Büyüklü e Zhang afirmaram que a lateralização, aplicada à hipertrofia da concha inferior, efetivamente expande as passagens nasais.1515 Buyuklu F, Cakmak O, Hizal E, Donmez FY. Outfracture of the inferior turbinate: a computed tomography study. Plast Reconstr Surg. 2009;123:1704-79.,1616 Zhang QX, Zhou WG, Zhang HD, Ke YF, Wang QP. Relationship between inferior turbinate outfracture and the improvement of nasal ventilatory function. Zhonghua Er Bi Yan Hou Tou Jing Wai Ke Za Zhi. 2013;48:422-5. A turbinoplastia causa um alargamento mais pronunciado na passagem devido à diminuição da massa óssea. Entretanto, os métodos de lateralização e radiofrequência são aplicáveis a hipertrofias de concha de grau moderado e baixo, uma vez que o risco de complicações é baixo.1717 Bozan A, Eris HN, Dizdar D, Gode S, Tasdelen B, Alpay HC. Effects of turbinoplasty versus outfracture and bipolar cautery on the compensatory inferior turbinate hypertrophy in septoplasty patients. Braz J Otorhinolaryngol. 2019;85:565-70. No presente estudo, não foram observadas complicações importantes.

Esta pesquisa usou apenas o escore dos sintomas como métodos de avaliação clínica. Além disso, outras limitações importantes deste trabalho são: a ausência de métodos objetivos de avaliação (como rinomanometria e rinometria acústica), o fato de não terem sido feitos testes clínicos para rinite alérgica e a ausência de uma avaliação de custos para a aplicação do método proposto em avaliações clínicas.

Conclusão

Neste estudo, a escala NOSE foi usada, no sexto mês do pós-operatório, para avaliar pacientes tratados com radiofrequência ou lateralização da concha inferior combinadas com septoplastia. Nenhuma diferença significante foi observada entre o grupo RF e o grupo LAT em termos de melhoria dos sintomas. Como os métodos de tratamento empregados não apresentaram diferenças em termos de alívio dos sintomas de obstrução nasal, os autores acreditam que o método de tratamento deve ser escolhido a critério do paciente e do cirurgião. Entretanto, embora os cirurgiões escolham entre esses dois métodos, deve-se notar que o procedimento de radiofrequência tem um custo adicional, embora não proporcione diferença significante nos escores de sintomas.

Conformidade com padrões éticos

O estudo foi realizado de acordo com a Declaração de Helsinki. O consentimento informado por escrito foi obtido de todos os participantes.

  • Como citar este artigo: Mehel DM, Yemiş T, Çelebi M, Can E, Özdemir D, Ünal A, et al. Early clinical outcomes of ınferior turbinate radiofrequency and lateralization combined with septoplasty. Braz J Otorhinolaryngol. 2021;87:90-3.
  • A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.

References

  • 1
    Yildirim B, Uysal IO, Polat C, Gok C. The efficacy of radiofrequency ablation technique in patients with inferior turbinate hypertrophy. Kulak Burun Bogaz Ihtis Derg. 2008;18:90-6.
  • 2
    Li KK, Powell NB, Riley RW, Troell RJ, Guilleminault C. Radiofrequency volumetric tissue reduction for treatment of turbinate hypertrophy: a pilot study. Otolaryngol Head Neck Surg. 1998;119:569-73.
  • 3
    Fukazawa K, Ogasawara H, Tomofuji S, Fujii M, Sakagami M. Argon plasma surgery for the inferior turbinate of patients with perennial nasal allergy. Laryngoscope. 2001;111:147-52.
  • 4
    Ogino-Nishimura E, Okamura HO, Takiguchi Y. Argon plasma coagulation for intractable nasal obstruction occurring in patients with allergic rhinitis. Fukushima J Med Sci. 2003;49:15-22.
  • 5
    Aksoy F, Demirhan H, Yýldýrým YS, Veyseller B. Treatment of inferior turbinate hypertrophy radiofrequency application. Medeniyet Med J. 2010;25:29-33.
  • 6
    Stewart MG, Smith TL. Objective versus subjective outcomes assessment in rhinology. Am J Rhinol. 2005;19:529-35.
  • 7
    Stewart MG, Smith TL, Weaver EM, Witsell DL, Yueh B, Hannley MT, et al. Outcomes after nasal septoplasty: results from the Nasal Obstruction Septoplasty Effectiveness (NOSE) study. Otolaryngol Head Neck Surg. 2004;130:283-90.
  • 8
    Coste A, Yona L, Blumen M, Louis B, Zerah F, Rugina M, et al. Radiofrequency is a safe and effective treatment of turbinate hypertrophy. Laryngoscope. 2001;111:894-9.
  • 9
    Porter MW, Hales NW, Nease CJ, Krempl GA. Long-term results of inferior turbinate hypertrophy with radiofrequency treatment: a new standard of care?. Laryngoscope. 2006;116:554-7.
  • 10
    Aboulwafa W, Saad A, Abbas A, Elewa M, Eldahshan T. Comparative study between submucosal diathermy and endoscopic partial turbinectomy in hypertrophied inferior turbinate. Egypt J Hosp Med. 2019;74:809-19.
  • 11
    Sapci T, Sahin B, Karavus A, Akbulut UG. Comparison of the effects of radiofrequency tissue ablation, CO2 laser ablation, and partial turbinectomy applications on nasal mucociliary functions. Laryngoscope. 2003;113:514-9.
  • 12
    Utley DS, Goode RL, Hakim I. Radiofrequency energy tissue ablation for the treatment of nasal obstruction secondary to turbinate hypertrophy. Laryngoscope. 1999;109:683-6.
  • 13
    Seeger J, Zenev E, Gundlach P, Stein T, Muller G. Bipolar radiofrequency-induced thermotherapy of turbinate hypertrophy: pilot study and 20 months’ follow-up. Laryngoscope. 2003;113:130-5.
  • 14
    Rhee CS, Kim DY, Won TB, Lee HJ, Park SW, Kwon TY, et al. Changes of nasal function after temperature-controlled radiofrequency tissue volume reduction for the turbinate. Laryngoscope. 2001;111:153-8.
  • 15
    Buyuklu F, Cakmak O, Hizal E, Donmez FY. Outfracture of the inferior turbinate: a computed tomography study. Plast Reconstr Surg. 2009;123:1704-79.
  • 16
    Zhang QX, Zhou WG, Zhang HD, Ke YF, Wang QP. Relationship between inferior turbinate outfracture and the improvement of nasal ventilatory function. Zhonghua Er Bi Yan Hou Tou Jing Wai Ke Za Zhi. 2013;48:422-5.
  • 17
    Bozan A, Eris HN, Dizdar D, Gode S, Tasdelen B, Alpay HC. Effects of turbinoplasty versus outfracture and bipolar cautery on the compensatory inferior turbinate hypertrophy in septoplasty patients. Braz J Otorhinolaryngol. 2019;85:565-70.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    15 Mar 2021
  • Data do Fascículo
    Jan-Feb 2021

Histórico

  • Recebido
    8 Jan 2020
  • Aceito
    17 Jul 2020
  • Publicado
    19 Ago 2020
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Sede da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, Av. Indianópolia, 1287, 04063-002 São Paulo/SP Brasil, Tel.: (0xx11) 5053-7500, Fax: (0xx11) 5053-7512 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista@aborlccf.org.br