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Seio esfenoidal, forame redondo e canal pterigoideo: estudo radiológico das relações anatômicas Como citar este artigo: Mohebbi A, Rajaeih S, Safdarian M, Omidian P. The sphenoid sinus, foramen rotundum and vidian canal: a radiological study of anatomical relationships. Braz J Otorhinolaryngol. 2017;83:381-7.

Resumo

Introdução:

O seio esfenoidal (SE) é uma estrutura importante em cirurgias da base do crânio, que está cercada por várias estruturas anatômicas vitais, como as artérias carótidas internas, o nervo óptico e os nervos cranianos no interior do seio cavernoso. Além disso, o forame redondo (FR) é um pequeno canal profundamente situado na base do crânio, que representa a forma de saída do nervo maxilar. Compreender as relações anatômicas do osso esfenoidal é fundamental para as abordagens endonasais expandidas da base do crânio.

Objetivo:

Registrar e analisar os índices de medição do SE e FR no plano coronal de exames normais de tomografia computadorizada (TC).

Método:

Os pacientes que foram submetidos a TC dos seios paranasais (SPN) de junho de 2014 a novembro 2015 foram retrospectivamente incluídos neste estudo transversal. Obtivemos várias medidas morfométricas de ambos os lados, direito e esquerdo, com o uso do software de computador. Também classificamos os tipos de FR e canal pterigoideo (CP) e determinamos a posição do FR em relação à base da placa pterigoide lateral.

Resultados:

Cem pacientes com a média de 38,56 ± 18,51 anos foram incluídos neste estudo. As distâncias médias bilaterais de FR foram de 38,48 ± 3,87 mm. As distâncias médias direita e esquerda dos FR até a linha média foram de 19,00 ± 2,07 e 19,34 ± 2,17 mm, respectivamente (p = 0,03). Vinte e oito casos (28%) tinham canal pterigoideo do tipo I, 48% e 24% canais pterigoideos de tipo II e III, respectivamente. Quatro pacientes (4%) tinham forame redondo do tipo I, 28% e 44% do tipo II-a e II-b, respectivamente, e 24% forame redondo do tipo III. A posição dos FR em relação à base da placa pterigoide lateral era em linha em 50% dos casos, medialmente posicionados em 47% e lateralmente posicionados em 3% dos casos.

Conclusão:

Os resultados deste estudo podem ser usados para promover uma melhor compreensão anatômica da área, necessária para cirurgias endoscópicas da base do crânio.

PALAVRAS-CHAVE
Forame redondo; Seio esfenoidal; Canal pterigoideo

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