Acessibilidade / Reportar erro

Indicações e limites da imunoistoquímica no câncer de cabeça e pescoço

O estudo imunoistoquímico tem sido empregado para a avaliação do diagnóstico diferencial de neoplasia. OBJETIVO: Avaliar o uso do método nos casos de câncer de cabeça e pescoço. MÉTODO: Estudo retrospectivo de casos do Registro Hospitalar de Câncer da instituição. RESULTADOS: De 704 resultados anatomopatológicos, a imunoistoquímica foi realizada em 76 (11%). A maioria correspondeu a carcinomas - 85,80% e, destes, 83,66% eram epidermoides. Todos os exames foram para fins diagnósticos. Houve maior frequência para o uso de 34BE12 (37,18%), AE1/AE3 (35,90%), 35BH11 (28,21%), CD45 (25,64%), CD20 (24,36%), CD30 (24,36%), CK7 (23,08%) e CD3 (23,08%). CONCLUSÃO: A imunoistoquímica foi usada em 10,67% dos casos de câncer de cabeça e pescoço submetidos a exame anatomopatológico, sendo maior para os carcinomas -- 5,26%. Na determinação do carcinoma epidermoide, seu uso foi de 18,42% do total de neoplasias.

carcinoma de células escamosas; imunoistoquímica; linfoma; neoplasias de cabeça e pescoço; sarcoma


Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. Sede da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial, Av. Indianópolia, 1287, 04063-002 São Paulo/SP Brasil, Tel.: (0xx11) 5053-7500, Fax: (0xx11) 5053-7512 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista@aborlccf.org.br