Resumo
Introdução
O acesso transnasal endoscópico à base do crânio, tanto no tratamento quanto na reconstrução, pode ocasionar morbidade olfatória. Conhecer as principais consequências dessa intervenção é fundamental para se dispor de elementos objetivos para a decisão da técnica cirúrgica adequada.
Objetivo
Determinar o impacto na função olfatória do acesso endoscópico endonasal à base do crânio com confecção do retalho nasosseptal.
Método
Foi feita pesquisa prospectiva na qual foram incluídos 22 pacientes submetidos à cirurgia endoscópica transnasal à base do crânio com confecção de retalho nasosseptal. Foi aplicado o teste Connecticut chemosensory clinical research center antes e após o 1°, 3° e 6° meses da cirurgia.
Resultados
Os resultados evidenciaram que apenas no 1° mês de seguimento a classificação média dos pacientes foi estatisticamente pior do que nos demais momentos de avaliação (p < 0,05), mas entre os demais momentos não houve diferença média na classificação do escore de Connecticut (p >0,05), ou seja, os pacientes pioraram no 1° mês e voltaram à média pré-operatória a partir do 3° mês de seguimento.
Conclusão
No presente estudo, demonstramos que a diminuição do olfato pós-operatória é transitória, já que, no 3° mês depois da cirurgia, o olfato do paciente retorna aos valores pré-cirúrgicos.
Palavras-chave
Procedimento cirúrgico nasal; Base do crânio; Olfato; Retalho cirúrgico; Distúrbios de olfação